O que
mais amo em ti não é o que pensa, luz que
se traduz,
o que fala, brisa que
refresca.
O que
mais amo em ti não é o olhar, remanso para
minha culpa.
O que
mais amo em ti não são os braços, prenhes
de abraços.
O que
mais amo em ti não é a boca, morada de
beijos férteis,
que me inundam, me
fecundam.
O que
mais amo em ti não é o gozo
incontinente,
desfalecendo em poesia.
O que
mais amo em ti não é o que pulsa,
expulsa, exorciza,
lenitiza.
O que
mais amo em ti é o renascer de
mim na imensidão de tua alma.
Por Maria Balé
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